Peça de Natal

Para a peça de Natal o texto que os vossos filhos têm que decorar é o seguinte (o vosso filho sabe qual é a personagem dele):

(aparece um pajem com um pergaminho que em modo de pregão)
Pajem:
Uma bela historia vamos apresentar, passada há muito tempo e que devemos lembrar.
Tudo aconteceu numa aldeia que se chamava Belém, numa noite muito fria e muito escura também.
Mas melhor que do que contar, e ver o que se passou nessa noite encantada em que uma estrela brilhou.

(entra José e Maria que esta grávida em direcção a entrada)

José:
Vamos, querida Maria, que daqui a pouco e dia.

Maria:
(olhando para a cabana)
José, esposo meu, não te quero preocupar, mas não e melhor procurar outro lugar?

José:
Não te preocupes, mulher,
Pois deus lá em cima olhara pelo nosso menino.

Maria:
E que nome lhe daremos?

José:
(Espirra)
AT……..AT………..Chim!

Maria:
Santinho!

José:
Santinho não gosto! Que tal Jesus? É um nome bonito para o nosso menino.

A Estrela:
(solene, majestosa)
Por ser uma estrela, sou a primeira a chegar.
Com minha suave luz venho iluminar
O pequeno Jesus e a todos felicitar.

O anjo:
(tropeça quando entra. Levanta-se a custo e fica um pouco aborrecido)
“Paz na terra aos homens de boa vontade!”
Acreditem que do céu este anjo desceu.
Vim lá do alto para dizer
Que o deus menino acabou de nascer.


O burro:
(a esquerda de José)
Sou um velho burro.
Com o meu bafo quente vou aquecer o menino, os amigos e parentes

A Vaca:
(a direita de José)
O meu leitinho podes sempre beber
Para ficares gordinho e num instante crescer.

Maria:
Eu sou Maria, a mãe do menino.
Cuido-o e protejo-o com muito carinho.

José:
E eu sou José. Sou carpinteiro e um berço bonito fiz com esmero.

Padeira:
Sou a padeira.
Embora não tenha dentes,
Trago pãozinho bom para os teus presentes.

Sapateiro:
Sou um Hábil sapateiro;
Trago-te estas botas para um dia jogares
À bola com os teus pares

Pastor:
Sou um pobre pastor…
Pastava o meu gado e vi uma estrela brilhar.
Com muita fé a segui para a vir saudar.

Lavadeira:
Triste e cansada lavava a roupa no rio.
Um peixe apareceu e disse-me:
“Alegra-te mulher o menino já nasceu!”

Cozinheiro:
Tenho um restaurante na cidade de Belém.
Convido-te para lá ires e aos teus pais também.

Moleira:
Eu tenho um moinho no alto da colina.
De lá trouxe trigo e um saco de farinha.

Pastora:
Tenho um rebanho com muitas ovelhinhas.
Ofereço-te lã para as tuas camisolinhas.

Camponesa:
Eu sou camponesa, dou-te os meus produtos,
Compotas e geleias feitas com vários frutos.

Capuchinho vermelho e o lobo mau:
Juntos viemos trazer-te a cestinha da avó,
Tem sumo, e fruta
E um delicioso pão-de-ló. (o lobo uiva)

Rato:
(alvoraçado)
Eu sou o rato e vim a correr para, num ápice, te conhecer.

Gato das botas:
(as suas intenções não são de conhecer o menino, mas sim outras)
Sou o gato famoso, herói de uma história:
Persigo os ratos e tenho uma boa memória!
(começa logo a perseguir o rato)

Lavadeira:
(Gritando as costas da camponesa)
Um rato, meu deus, que me estraga o dia!
Que alguém o agarre com grande valentia.


Moleira:
(Expulsando o rato)
É verdade, senhora.
O mesmo eu digo: fora daqui, animal,
Para longe do meu trigo.

Rato:
(De joelhos pedindo ajuda)
Ai Maria! Ai José! O gato vai comer-me debaixo das tuas barbas.

Jesus:
(abrasado ao rato)
Não tenhas medo,
O mal não vencerá.
Com amor e carinho o bem triunfará.

Taxista:
O meu táxi esta a porta e já esta preparado
Para guardar os presentes não viagem carregados!

Belchior:
Cansado mas contente, por fim chegamos.
Muitas terras de camelo atravessámos.
Eu sou o Belchior trago-te este ouro
Porque nesta terra não a maior tesouro.

Gaspar:
Eu, Jesus, sou o Gaspar.
Ofereço-te incenso para poderes queimar.

Baltazar:
Eu sou o Baltazar
E mirra te ofereço desejo-te felicidades e dou-te o meu apreço.


Gato das botas:
(volta com as mesmas intenções)
Já vi que hoje não posso caçar.
Vou passar o dia sem me alimentar

Baltazar:
Trouxemos provisões na garupa dos camelos.
Pajem, dá-lhe de comer para ele não desfalecer.

Pajem:
Anda, gato faminto, não fiques assim.
Já aqui tenho a comida para fazeres um festim.

José:
(chegando-se à frente)
Obrigado, amigos, por tudo o que fizeram.
O nosso menino agradece tudo aquilo que trouxeram.

Maria:
(chegando-se à frente)
Muito obrigado pela vossa companhia,
Que veio dar calor a esta cabana tão fria.

Jesus:
E eu, que sou Jesus, desejo-vos do fundo do coração
Muitas felicidades, amor e compreensão.

Pajem:
E aqui termina a nossa história.
A todos agradecemos e pedimos com fervor: que pratiquem o bem,
Encham o mundo de amor

Atenção: Não se esqueçam da caracterização!

Desejos de uma boa semana e até Domingo!